Texto: Êx 13.17-22
Conhecemos a historia do povo de Israel, uma nação sofrida, que passou
por muitos cativeiros, uma nação que quase deixou de existir, pois a visão do
inimigo sempre foi dizimar esta nação da face da terra. Sabemos que quando eles
estavam no Egito, antes tiveram expressão, e até mesmo um dos israelitas chegou
a ocupar um alto posto no Egito, chegando assim a ser a segunda pessoa do
Faraó, José era o seu nome, um dos filhos de Jacó, um dos patriarcas dos
israelitas, neste período os israelitas experimentaram do bom e do melhor na
terra do Egito, eram homens livres porém José morreu, morreu também o Faraó que
concedeu tanta graça aos israelitas através de José. A Palavra nos conta que
“levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José”, Êx 1.8, a saga
dos filhos de Israel começa com este texto, pois por se multiplicar os
israelitas, e o numero de homens serem quase superior aos egípcios, e estes
homens serem muito fortes como nos diz em Êx 1.9- 11: “O qual disse ao seu
povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e
aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e
pelejem contra nós, e subam da terra. E puseram sobre eles maiorais de
tributos, para os afligirem com suas cargas”. Houve temor por parte da
liderança egípcia, houve grande preocupação, pois o povo crescia
assustadoramente, mesmo havendo castigo e aumento do trabalho, mas em todo esse
sofrimento, Deus era com o seu povo, pois ele cuida daqueles que ele ama. Deus
ouve o clamor do povo em meio ao sofrimento e levanta Moisés como seu
instrumento para libertar o seu povo. Deus desafia todo o poderio egípcio, Deus
desafia os deuses egípcios, pois ele queria dar libertação ao seu povo. Essa
foi a primeira etapa do sofrimento do povo, a segunda etapa é no deserto
escaldante, onde Deus continua a cuidar do seu povo e os direciona rumo a
liberdade.
Como Deus supre as nossas necessidades?
Como Deus supre as nossas necessidades?
I. NOS GUIANDO PELO CAMINHO QUE
ANDAMOS.
II. PROVENDO AS NOSSAS NECESSIDADES
FISICAS.
III. PROVENDO AS NOSSAS NECESSIDADES
ESPIRITUAIS.
I. NOS GUIANDO PELO CAMINHO QUE
ANDAMOS
Para tirar o povo do Egito, Deus agiu com um plano estratégico.
a. Ele treinou Moisés com toda a sabedoria Hebreia
e egípcia, pois ele iria precisar para ter acesso ao rei do Egito e se
comunicar com o povo, Cap. 2.
b. Preparou Moisés no deserto, ele deveria
conhecer para guiar o povo de Deus, Cap. 2.15; 3.1.
c. Deus se apresentou a Moisés como o único
Deus Soberano, Cap. 3.6
O texto que estamos considerando
retrata a forma dos cuidados de Deus para com o seu povo, pois para que não se
perdessem no deserto de dia, Deus ia adiante deles numa coluna de nuvem e para
o povo não andar na escuridão, Deus ia adiante dele numa coluna de fogo. Deus
jamais deixou de ser o guia do seu povo. Deus nos guia rumo a habitação da sua
santidade, Moisés reconheceu esta verdade em seu cântico: “Tu, com a tua beneficência,
guiaste a este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua
santidade”, Êx 15.13. Este exemplo tipifica a caminhada dos salvos rumo as
mansões celestiais, a cidade que Cristo foi preparar para aqueles que pela fé
aceitaram a salvação ofertada por Cristo. Ainda neste mundo, Deus tem guiado o
seu povo em paz e segurança. A preocupação de Deus era que o povo caminha em
paz e segurança o ver. 17 nos diz: “E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o
povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais
perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a
guerra, e volte ao Egito”. Primeiro, Deus toma o cuidado de guiar o povo no
caminho seguro; segundo, Deus livra o povo do arrependimento e retorno ao
Egito. Nestas duas verdades aprendemos que em meio aos problemas desta vida,
Deus nos livra de cairmos nas mãos do inimigo e também do sentimento de retorno
às antigas práticas.
II. PROVENDO AS NOSSAS NECESSIDADES
FISICAS.
Na caminhada pelo deserto, havia
algumas preocupações físicas do povo. “O que vamos comer”, “o que vamos beber,
já que o deserto é seco”. O povo esqueceu, que o Deus que liberta, é o mesmo
Deus que sustenta, inclusive fisicamente. Jesus condenou esse tipo de preocupação,
tendo em vista ser ele o mantenedor do seu povo, ele nos diz: “Não andeis,
pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos
vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai
celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro
o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de
si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”, Mt 6.31-34. Deus mandou o maná para
satisfazer a fome do seu povo e quando tiveram sede, Deus fez brotar água da
rocha. O povo no deserto, deveria apenas crer que Deus resolveria seus
problemas; deveria apenas confiar que Deus supriria as sua necessidades físicas.
Ao invés de glorificar, passaram a murmurar, reclamar. Muitos de nós temos
recebido muitas bênçãos de Deus, mas seguindo o exemplo do povo, nos tornamos
murmuradores, reclamamos, nos tornamos grandes críticos em relação aos que
estão fazendo a obra de Deus. Nada dar certo, nada presta, tudo é desagradável.
Não sentimos alegria em está na presença de Deus, não o glorificamos pelo que
Ele é. Estamos com um prato de comida nas mãos, mas o pensamento já é no
próximo prato que comeremos; vestimos uma roupa agora, já estamos pensando na
roupa que vestiremos no ano novo. Pare! Jesus condena este tipo de atitude.
Deus conservou o povo no deserto, durante quarenta anos ao ponto de seus
causados e suas roupas jamais acabarem, como nos diz na Palavra de Deus: “E quarenta
anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas
vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé”, Dt 29.5.
Em meio a tantas dificuldades e
murmurações, Deus sempre cuidou do seu povo, das sua necessidades.
III. PROVENDO AS NOSSAS NECESSIDADES
ESPIRITUAIS.
A grande preocupação de Deus, era que
o seu povo lhe prestasse culto no deserto, disse Deus a Moisés: “O SENHOR Deus
dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para
o deserto, para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus”, Êx 3.18. É no deserto
que estás passando que Deus quer que você glorifique o seu nome, é no deserto
desta vida que Deus quer que o cultuemos. Costumamos sorrir e cantar quando
tudo vai bem, porém na hora da tormenta, na hora da prova, costumamos murmurar.
Deus queria culto no deserto, porém recebeu murmurações. Deus provê as nossas
necessidades espirituais, por que ele requer de nós uma verdadeira adoração,
uma sincera devoção.
Deus nos resgatou do deserto desta vida, e está nos conduzindo a Canaã celestial. A advertência é que apenas duas pessoas entraram na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó, estes foram Josué e Calebe. Deus disse: “Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais. Salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos; porquanto perseverou em seguir ao SENHOR, Também o SENHOR se indignou contra mim por causa de vós, dizendo: Também tu lá não entrarás. Josué, filho de Num, que está diante de ti, ele ali entrará; fortalece-o, porque ele a fará herdar a Israel”, Dt 1.35-38. Como está a nossa caminhada? Caminhamos rumo a Canaã celestial ou vamos ficar de fora? Nem todos entraram na terra prometida, nem todos entrarão na Jerusalém celestial.
Deus nos resgatou do deserto desta vida, e está nos conduzindo a Canaã celestial. A advertência é que apenas duas pessoas entraram na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó, estes foram Josué e Calebe. Deus disse: “Nenhum dos homens desta maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais. Salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos; porquanto perseverou em seguir ao SENHOR, Também o SENHOR se indignou contra mim por causa de vós, dizendo: Também tu lá não entrarás. Josué, filho de Num, que está diante de ti, ele ali entrará; fortalece-o, porque ele a fará herdar a Israel”, Dt 1.35-38. Como está a nossa caminhada? Caminhamos rumo a Canaã celestial ou vamos ficar de fora? Nem todos entraram na terra prometida, nem todos entrarão na Jerusalém celestial.
"A adoração liberta a personalidade, conferindo uma nova perspectiva à vida, integrando-a às diversas maneiras de viver. Ela ainda traz à vida as virtudes da humildade, lealdade, devoção e retidão de atitude, renovando e reavivando o espírito”.
Roswell C. Long
Pr. Davi Gomes do Nascimento