domingo, 28 de dezembro de 2014

LIBERTOS PELA VERDADE, PARA VIVERMOS A VERDADE



 João 8:32


Introdução: Ouvimos, falamos, percebemos e notamos a verdade, porém devemos viver a verdade, e para vivermos a verdade é preciso saber o que significa a verdade. A palavra verdade pode ter vários significados, desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos abrangiam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Podemos dizer que uma pessoa que diz andar na verdade, ela evidencia que é uma pessoa fiel, sincera em seus atos, palavras e carater. Muitos pensadores davam grande importância a verdade e como descobri-la em sua abrangencia.Podemos ver que a muito se busca pela verdade:

- O Escritor francês Albert declara que A primeira diligência do espírito é a de distinguir o que é verdadeiro do que é falso”.

- Um outro escritor Francês chamado Anatole France declarou a seguinte frase: “Gosto da verdade. Acredito que a humanidade precisa dela; mas precisa ainda mais da mentira que a lisonjeia, a consola, lhe dá esperanças infinitas. Sem a mentira, a humanidade pereceria de desespero e de tédio”.

- Alain, pseud. de Émile-Auguste Chartier Disse a seguinte frase: “Bem longe de me dizer que a verdade está longe de mim e separada de mim, tenho, pelo contrário, o sentimento de que seguro verdades sobre verdades e, num certo sentido, tudo o que se pode saber”.

 - Pôncio Pilatos quando confrontado por Jesus sobre a verdade, ele pergunta: “O que é a verdade”?

Com toda a certeza, se estamos aqui hoje é por que julgamos ter conhecido a verdade e por ela temos sido libertos, mas quais as características de uma pessoa que conhece a verdade e foi liberto pela verdade? Por que Jesus declarou com toda a convicção “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará?

 
 
I. Uma pessoa que conhece a verdade e por ela foi liberta, RECEBEU PERDÃO DOS PECADOS E NÃO VIVE MAIS PECANDO (João 8.1-12).

 
Antes de chegarmos à declaração de Jesus sobre o conhecimento da verdade e a liberdade pela verdade, precisamos entender o que o levou a esta declaração. Vemos uma mulher que foi pega em pleno ato de adultério e a lei dizia que aquele que fosse pego adulterando deveria ser apedrejado até a morte. Jesus conhecia os corações e sabia que todos eram pecadores e até mesmo adúlteros piores do que aquela pobre mulher e a declaração de Jesus para aqueles “juízes”, que queriam fazer valer a lei, foi: “Quem não tiver pecado, lance a primeira pedra”. Podemos imaginar a decepção daqueles homens que tinham como objetivo pegar Jesus em alguma falha para leva-lo a julgamento e puni-lo a morte. Todos ali eram pecadores. Todos se encaixavam com a declaração do apostolo Paulo: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Todos ali estavam presos a uma falsa verdade, ou podemos afirmar uma verdade que aparentemente lhes favoreciam e servia de escape para os seus mais sinistros e horrendos pecados. O que dizer de homens que se declaravam conhecedores da verdade, mas em dado momento se deparam com o seu próprio eu, revelando uma vida de mentiras?

Por outro lado, vemos a mulher, na qualidade de ré e transgressora da lei, pronta para receber a declaração de culpada, mas o que ela recebe é uma palavra de perdão. Aquela mulher esperava a sentença de morte, mas recebe uma sentença de vida; ela esperava palavras ásperas, mas recebe palavras de amor.

Ah, meus amados, se realmente conhecêssemos a extensão do amor de Cristo por nós, valorizaríamos mais esse amor; se tão somente imaginássemos que a nossa condição era de adúlteros e malfeitores, mas o Senhor lançou o seu olhar de amos para conosco, poderíamos servir melhor a causa do Mestre. Aquela mulher não só foi perdoada, mas recebeu uma advertência de que não deveria pecar mais, “Vai-te, e não peques mais”, disse Jesus. Aquela mulher chegou ao pleno conhecimento da verdade. Aquilo que tanto os grandes filósofos procuraram durantes as suas vidas e não encontraram, aquela simples mulher acabara de encontrar, a verdade absoluta, que estava o tempo todo com Cristo.   

 
II. Uma pessoa que conhece a verdade e por ela foi liberta, VIVE EM PERFEITA HARMONIA COM A PERFEITA VONTADE DE DEUS.

 

Uma vez que o crente foi justificado por Jesus Cristo, deve andar “de modo digno da vocação a que fostes chamados” (Ef 4.1). Isso será demonstrado através de nossa conduta, o nosso viver diário. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo. Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se estamos vivendo em perfeita harmonia com a vontade de Deus, pois há uma grande necessidade de mantermos nossa conduta exemplar neste mundo. Mas em meio todas essas informações, o que significa está em harmonia com a vontade de Deus. Podemos ver acima de tido que uma pessoa que conheceu a verdade e por ela foi liberto, ela ama viver em harmonia com a vontade de Deus e vive em obediência a esta vontade. Devemos compreender que uma pessoa liberta e obediente à vontade de Deus não vive:

a)    Uma vida de mentira, pois foi liberta pela verdade;

b)    Uma vida sem compromisso, pois está engajado em algo muito mais superior que este mundo, o Reino de Deus;

c)    Uma vida de falsidade, pois goza da liberdade da verdade.

O crente fiel de vive uma vida compromissada com a santidade, pois reconhece que foi eleito para este fim (Ef 1.4) e que sem ela, não pode contemplar a face de Deus (Hb 12.14).

Seguindo esses padrões, poderemos iniciar a nossa caminhada em perfeita harmonia com a vontade de Deus, pois devemos entender que a nossa própria vontade nada é e que a mesma está submissa à vontade de Deus.

 
III. Uma pessoa que conhece a verdade e por ela foi liberta, VIVE COMO LIBERTO E NÃO COMO LIBERTINO.

 
Muitos crentes confundem liberdade com libertinagem. Podemos entender que liberdade significa livre de algum julgo, peso ou algema, porém libertinagem significa uma pessoa que vive uma vide de devassidão. Alguém que exerce libertinagem é alguém devasso, dissoluto, licencioso (que abusa da liberdade), ímpio, insubordinado e que não é submisso. A libertinagem é um mau uso da liberdade de um indivíduo, é a extrapolação da liberdade. Muitas pessoas confundem liberdade com libertinagem, usando essa confusão para excederem os limites sem sentirem peso na consciência.

O apostolo Paulo exorta aos crentes da Galacia a terem cuidado para não usarem da liberdade como desculpa para a ação pecaminosa, ou seja darem ocasião a carne (Gl 5.13). O Salmista nos ensina que se é possível a uma pessoa andar em liberdade quando se busca e observa os preceitos do Senhor (Sl 119.45). O apostolo Paulo ainda exorta-nos em 1 Cor 8.9, a vigiarmos para que a nossa liberdade não seja entendida como escândalo para os fracos, ou seja, Paulo estava mostrando que muitas pessoas confundiriam a liberdade com a libertinagem e isso não seria apenas pecado pessoal, mas se abrangeria a outras pessoas de forma que o evangelho seria escândalo para aqueles que eram fracos na fé como também aos ímpios.

Por fim, devemos observar nas palavras do apostolo Pedro, um exemplo de uma verdadeira liberdade, quando ele diz: “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem”, (1 Pedro 2:12) e ainda diz que devemos viver “como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus”, (1 Pedro 2:16). É possível identificar uma pessoa que se encaixa com o perfil de liberto em Cristo pelas seguintes observações:

 
a.    NO SERVIÇO CRISTÃO

b.    VIDA PRÁTICA

b.a. Conduta em Relação à Sociedade
b.b. Conduta em Relação às Autoridades
b.c. Conduta em Relação aos Fracos na Fé

1) não devemos julgar os outros (14.1-12);
2) não devemos tentar uns aos outros (14.13-23);
3) seguir o amor de condescendência e amor de Cristo (15.1-13).


Observando esta verdade estamos próximos ao texto que iniciamos: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e perceberemos que servir a Cristo não é apenas declarar que é de Cristo, mas com a nossa vida, mostrar Cristo em nós.

 

                                                                                       Pr. Davi Gomes do Nascimento

 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O JOVEM CRISTÃO E OS TEMPOS MODERNOS


 

No livro de Salmos 119.9 temos uma orientação muito relevante para os jovens Cristãos: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” (Salmos 119:9). O texto em questão trata de purificação, mas como os nossos jovens podem purificar suas vidas? Podemos ver as seduções da vida moderna, as competições de mercado, a correria para uma formação digna e por fim, os relacionamentos amorosos. Como os nossos jovens podem lidar com isso? Como os nossos jovens podem lidar com a moda? Com a sua forma de se vestir e agir?

O nosso texto trata de uma questão muito relevante para os nossos dias, para as nossas vidas, pelo fato de vermos muitos de nossos jovens se enveredando para uma vida totalmente afastada dos padrões que o Senhor projetou para que os jovens andassem. Podemos ver que na Palavra de Deus que um dia existiram Jovens extremamente comprometidos em andar nos caminhos do Senhor em contraste com a juventude cristã na atualidade.  Jovens como Daniel, Sadraque, Mesaque e Abnego; Jovens como Samuel, entre outros.

Nossos Jovens tem trilhado caminhos contrários dos padrões divinos, onde muitos só subexistem nas igrejas por causa dos entretenimentos tais como louvorzões, teatros, danças e muita “curtição”. É como vermos caravanas com destinos aos shows gospels, porém vemos as igrejas vazias dos mesmos. Vemos postagens em redes sociais de jovem declarados cristãos que envergonham até mesmo os ímpios, vemos fotos em suas postagens que mais aparentam pessoas desprovidas da graça de Deus... Mas como o Jovem pode conservar puro os seus caminhos?  O texto acima resume a vida do jovem em apenas uma frase: Observando-o conforme a tua palavra. Aqui está a evidencia de um jovem que ama a Cristo: Observar os seus caminhos em conformidade com a Palavra de Deus.

Jovem, você tem seguido esse padrão? Você realmente se declara Cristão? Então observe a Palavra de Deus e a tenha por pratica.

Pr. Davi Gomes do Nascimento

 

 

 

 

 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O AMOR, UM ARTIGO EM FALTA NO CICLO CRISTÃO





Hoje se fala muito em amor, mas será que sabemos o que realmente significam estas quatro letras? A palavra amor Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, inclinação, atração, querer bem. Podemos destacar três destes signiuficados: Afeição, compaixão, misericórdia. Estes três podemos indentificar em Jesus. Em seu ministério ele demonstra e pratica o amor de uma forma completa e verdadeira e esta mesma forma de amor verdadeiro ele transmite aos seus discipulos e estes passam a ensinar a igreja o que havia aprendido do mestre.
Em nossos dias podemos indentificar uma forma de legalismo mascarada com um reformismo hipócrita e despido do mandamento que é a base do cristianismo autêntico “O amor”. O apostolo Paulo declara que o que deve permanecer é o amor verdadeiro na vida daqueles que declaram a fé em Cristo Jesus: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor (1 Coríntios 13:13). João afirma: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (João 15:12).
Devemos entender que o amor não se expressa em apertos de mãos, abraços ou até mesmo alaridos, mas em pratica de vida. Precisamos sair da teoria e passar a viver uma vida pratica. Dentro desta realidade, vemos que o amor tem sido um artigo ausente na vida da igreja de Cristo.  Evidenciamos uma doutrina teológica reformada, porém desprovida do amor; queremos demonstrar conhecimento e até brigamos por reconhecimento, porém sem afeição para com o próximo; demonstramos uma aparência de piedade, porém uma pratica hipócrita. Dizemos eu te amo meu irmão, mas o coração arde por desprezo pelo nosso próximo. Jesus disse que a pratica do amor é um mandamento (Mt 22:38) e João confirma que este mandamento não é novo, mas algo já existente (1 Jo 2.7). O descumprimento desse mandamento acarreta em condenação, pois aquele que não ama é mentiroso e jamais viu a Deus (1 Jo 4:20). Um crente que não ama, não é crente; uma igreja que não exerce o amor, não é uma igreja cristã. Deixemos a teoria e vivamos a pratica!

 

Pr. Davi Gomes do Nascimento

O PERIGO DA NEGLIGENCIA NA IGREJA MODERNA


 


Temos vivenciado um mal real dentro de nossas igreja e esse mal chama-se NEGLIGENCIA. A NEGLIGENCIA significa: (do latim "negligentia") é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, tarefa ou ocorrência. É frequentemente utilizado como sinónimo dos termos "descuido", "incúria", "desleixo", "desmazelo" ou "preguiça".
Infelizmente esses termos tem sido indentificados na vida de muitos membros de igrejas. Dizer que é “salvo e salvo para sempre” é imcompativel com um viver negligente e desapercebido das coisas de Deus. Muitas vezes temos observado e indentificado o servo negligente por suas marcas: Preguisa, desculpas esfarrapadas, ficam bravos quando são cobrados, nunca chega a tempo nos trabalhos da igreja e por fim, faz as coisas na obra de Deus de forma negligente. Em Pv 18.19 nos diz que “O que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador” porém o próprio Jesus nos diz que o servo mal e negligente será lançado no fogo (Mt 25.30) e isso deve servir de alerta para aqueles que não são zelosos com as coisas de Deus. Os resultados desse mal no meio cristão são desastrosos, tais como:

- Igrejas falidas
- Membresia desinteressada por espiritualidade
- Apostasia Evidenciada e mascarada de convicção (Diz que é crente, mas é idolatra de mamom).
- Estagnamento da igreja (A igreja nem cresce, nem diminui).

- Liderança decepcionada

Qual é o tratamento de Deus para o servo negligente?

Em 2 Coríntios 5:10 nos diz que “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”. Essa verdade está em concordância com Mt 25:30 que diz que o servo inútil será lançado nas trevas exteriores.  Deus vai tratar com os negligentes que residem dentro de sua casa, pois ele não terá por inocente o culpado. Cuidado! Deus está de olho em você que tem negligenciado as coisas de Deus: O Culto, a realização da obra, o evangelismo, a Ceia do Senhor, como também o zelo pela mesma. Deus está de Olho em Você! Arrependa-se e volte!
 
Pr. Davi Gomes do Nascimento