sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SUICÍDIO




“Elias chegou a um pé de giesta, sentou-se debaixo dele e orou, pedindo a morte: ‘Já tive o bastante, Senhor. Tira a minha vida; não sou melhor do que os meus antepassados’”.

1 Reis 19:3-4


O suicídio vem aumentando a cada ano que passa. Pessoas de todas as partes do mundo, de todas as idades, de todos os extratos sociais têm tirado, ou pensado em tirar suas próprias vidas!


Muitas são as causas do suicídio, mas se sabe que a maior causa é a depressão!


A maioria dos suicidas, antes de cometer o ato, passaram por um agudo e profundo quadro depressivo! São aquelas pessoas que se sentem imprestáveis, sem autoestima, possuídas de um intenso complexo de inferioridade. Elas dizem para si mesmas: “Vou tirar minha vida, afinal de contas, ninguém sentirá minha falta mesmo!” Por incrível que pareça isso tem acontecido até dentro da Igreja de Cristo. Muitos estão passando por dilema.


Esse foi no caso do profeta Elias, citado no texto acima. Notem que Elias também entrou em um quadro depressivo, por conta da ameaça da rainha Jezabel. O profeta foi tomado de angústia, desespero, incapacidade e caiu em depressão, ao ponto de desejar a morte!

Talvez você, querido irmão que me lê, está passando, nesse exato momento, por essa situação!


Pode ser que você tem sentido esses sintomas horríveis: uma agonia no peito, uma prostração tão forte, que já te passou pela cabeça desistir de viver e, quem sabe, até em tirar apropria vida. Você pode ter perdido o gosto pela vida, o prazer de viver! Nem a própria Igreja, ou o ministério, ou os cultos estão te alegrando! O ânimo se foi. O entusiasmo para qualquer coisa se esvaiu! Você não tem mais forças para lutar, para orar ou até para crer que algo vai mudar. Então, você deseja a morte! É provável que não tenha coragem para tirar a própria vida, no entanto já orou: “Senhor, tire a minha vida. Leve-me daqui, por favor!”


Meu querido irmão, quero te confortar, quero te ajudar com essas simples palavras.


NÃO FAÇA ISSO! Não tire sua preciosa vida! Não pense dessa maneira! Você é muito importante para Deus! Para Ele você tem grande valor!


Quer ver como te provo isso?


No fato de ter Deus enviado Seu Filho Jesus Cristo para morrer por você! É, por você! Como alguém que foi comprado por tão alto preço pode pensar ser inútil e sem valor? Isso está errado! Esse pensamento vem do maligno! E não é só isso. Você tem muito valor também para as pessoas à sua volta. Você é especial para sua família e amigos. Só está passando por um momento muito difícil.


O caminho não é tentar tirar a própria vida, nem orar para que Deus a tire! Mas sim resistir esse quadro depressivo, orar pedindo a Deus que afaste tais pensamentos, pois eles podem ser oriundos de um ataque do inimigo, o qual não pode ser descartado, uma vez que ele é o principal interessado em sua morte.


Tome uma atitude agora: Levante-se! Ore a Deus e clame por Seu socorro e consolos divinos. Ele exterminará esse sentimento dos infernos. O Espirito Santo é mais poderoso do que qualquer desejo de suicídio!


Quanto à depressão, a causa pode ser patológica, portanto procure um profissional confiável que possa ajudar no tratamento, sem esquecer, é claro, dá fé no poder de Deus, que pode curar qualquer enfermidade!


Vamos! Você vencerá mais essa! Ninguém lançará mão da sua vida! Você é muito importante para o Reino de Deus! Levanta-te, pois grande ainda é a sua caminhada!


No amor de Cristo,
Paulo Junior

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Batismo por Aspersão – Uma característica de nossa Identidade!

INTRODUÇÃO

Estamos vivendo uma época de crise de identidade em nossa denominação, e por isso, precisamos resgatar a nossa identidade. A Igreja Presbiteriana precisa repensar e regressar as antigas verdades outrora defendidas com afinco na igreja.
O nosso tema de hoje é polêmico, isto porque a comunidade evangélica da atualidade é IMERSIONISTA, sendo assim, talvez alguns de vocês tenham assimilado essa prática e gerado um preconceito contra o batismo por aspersão – digo que isso é natural, mas é desprovido de fundamento. Sabe como a imersão tem sido assimilada? Pelo menos de duas formas básicas:

1) Pela associação com o Batismo Católico Romano – Ser aspersionista é ser católico romano; assim, dizem os crentes modernos.
 
2) João Batista batizou no Rio Jordão – Esse tem sido o argumento do imersionistas, pois, eles supõem que se João, o Batista, batizou em um rio esse batismo foi por imersão.
O nosso estudo visa mostrar que estas duas premissas estão erradas. O batismo por aspersão não é do catolicismo romano, mas é uma forma bíblica de Batismo; segundo, João, o Batista, jamais praticou a imersão.

A nossa Confissão de Fé declara [1] o seguinte: “Não é necessário imergir o batizando na água; mas o batismo é corretamente administrado ASPERGINDO água sobre o candidato” (Confissão de Fé de Westminster, Cap.23 e Séc.3). Essa é a nossa tese neste estudo.

Vejamos o que podemos aprender sobre este assunto:

I – O QUE É BATISMO?
 
O nosso Breve Catecismo diz que “o batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa e sela a nossa União com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da Graça, e nosso compromisso de pertencemos ao Senhor” (Breve Catecismo pergunta 94).
Nesta definição de Batismo oferecida por nosso símbolo de fé podemos destacar algumas coisas:
 
1.1 – O batismo é um Sacramento: O termo “Sacramento” significa algo que é Santo. Um sacramento, dentro da definição presbiteriana, é “um sinal visível de uma graça invisível” que tem sido destinada aos crentes em Cristo[2] , devemos levar em consideração este conceito presbiteriano, o batismo não é qualquer coisa, tem valor e muito valor.
 
1.2 – O batismo significa e sela a nossa união com Cristo: O batismo aponta para a realidade de que fomos alcançados por Cristo, Deus declara-nos que fomos salvos e que lhe pertencemos mediante este sacramento.

 II – ANALISANDO O VOCÁBULO BATISMO
 
Os imersionistas dizem que o termo Batismo significa sempre “Imergir na água”. Dizem que os termos “Baptw”(Baptô) e “Baptizw”(Baptizô) sempre tem essa conotação. É verdade que no grego clássico estes termos significavam “imergir”, todavia, o grego Novo Testamento é o Grego conhecido como Koinê (Aquilo que é comum, aquilo que é do povo). E os termos nunca são empregados no Novo Testamento com esse sentido de imergir.
Vejamos:
 
1) Batizar nem sempre é imergir: Cristo não se Batizava antes de comer veja o que diz Lucas 11.38, o vocábulo grego empregado é “ebaptisqh”(Ebaptisthê).Outro fato interessante é o que Marcos diz em 7.4 “quando voltam da praça, não comem sem se aspergirem( baptiswntai - baptisôntai); e há outras cousas que receberam para observar, como a lavagem( baptismouV - Baptismus) de copos, jarros e vasos de metal e camas”.
Ora, se a palavra “Batismo” significa somente imergir, então, como explicar a imersão das camas de dormir – em qual tanque eles praticavam isso? No rio Jordão? Como? Levavam a cama na cabeça até o rio?
Como explicar Dn.4.25? Na versão grega do Antigo Testamento (Conhecida como Septuaginta) diz que “Nabucodonozor foi batizado no Orvalho do Céu”. Ele foi mergulhado no orvalho? Uma gota de chuva prova a imersão ou a aspersão?
 2) Batizar não é sepultar: Os imersionistas advogam que o Batismo é símbolo da morte de Cristo. E apelam para Romanos 6.4ss , estes textos fala de nossa identificação com Cristo no Batismo dele que é caracterizado como a sua morte, e este batismo, sela nossa união com Ele. Associam que o descer a sepultura de Cristo, é figura do seu batismo, a pergunta é: Cristo foi sepultado como nós ocidentais somos? Ele foi baixado na cova, ou foi sepultado dentro de uma rocha, ou caverna? Então, o modelo de nosso sepultamento não serve para tal simbolismo do batismo de Cristo.
 III – JOÃO, O BATISTA – UM IMERSIONISTA?
Os imersionistas agarram-se a João Batista dizendo que ele praticou a imersão. Será que João praticou a imersão no seu ministério?Alguns argumentam que ele batizou no Rio Jordão, ora se ele batizava em um rio, logo, ele batizava por imersão. Parece-nos uma conclusão lógica.Temos alguns problemas com essa argumentação:

1) Quem era João Batista? Todos nós sabemos que João era o primo de Cristo, e Filho de Isabel e Zacarias. Mas qual é era a função João? Jesus disse que João era Profeta. Por isso, Cristo disse que ele era o Elias prometido conforme profetizado por Malaquias 4.5, isto é fato descrito por Mateus 11.10-13. O que iria fazer o “Elias prometido”? Em Malaquias 3.1,3 diz que ele “purificará os filhos de Levi”, mas como era feita a purificação dos Filhos de Levi? Era por imersão ou aspersão? Veja o que diz Números 8.6-7. Então, João não poderia ser um imersionista.
 
2) João como profeta não poderia introduzir um novo rito de purificação: É público e notório que todos os ritos de purificação no V.T eram por aspersão, e todos os profetas praticaram a aspersão como rito de purificação, especialmente porque Moisés havia recebido a ordem de Deus para isso, logo, nenhum profeta poderia alterar o rito, como João, sendo um judeu levita, poderia introduzir tal rito estranho? Basta olharmos o primeiro capítulo do Evangelho de João 1.25 (evangelista) para vermos que isso era impossível.

IV – ALGUMAS PASSAGENS DA ESCRITURA E ASPERSÃO PROVADA
 
Neste momento queremos mostrar alguns textos das Escrituras onde a imersão não aparece, e torna-se evidente que a aspersão é o caso aplicado. Estes textos provam que a imersão nunca foi uma prática bíblica, e assim, a aspersão é bíblica – não pode existir duas verdades quando uma se opõe a outra, vejamos:

1) Paulo não foi imerso: Não há como negar que Paulo foi batizado em pé Atos 9.18; 22.16. A expressão no original grego anastas ebaptisqh (anastas ebaptisthê) o particípio grego “anastas” indica que houve uma ação simultânea entre o levantar e ser batizado. Não há porque supor que havia um tanque batismal na casa para isso, pois, tal não era a prática de judeus já apegados a aspersão.

2) As abluções são traduzidas por batismos: O autor do livro de Hebreus que as várias cerimônias de purificações no V.T são chamadas de “batismos” isso no capítulo 9.10 e as descreve nos versículos 19-22
3) Como explicar a imersão em I Corintios 10.1,2: É possível ser imerso na nuvem? Ou no Mar Vermelho? Os israelitas foram imersos no Mar Vermelho? Não foram os egípcios? Como podemos ser mergulhados em Moisés? Este texto só tem explicação se a aspersão foi admitida no termo “batismo” que é empregado aqui.

4) Atos 2.41 prova a imersão? A resposta é não. Porque os imersionistas não consideram algumas coisas.
 
4.1) não havia rio dentro da cidade de Jerusalém.
 
4.2) como mergulhar 3 mil pessoas em um dia, em um local sem águas para a imersão ser praticada..


Conclusão
Este estudo tem o caráter de ser uma introdução ao assunto, solicitamos que todos possam estudar este assunto com afinco, e assim, possamos resgatar a nossa identidade.


[1] A Igreja Presbiteriana do Brasil possui três símbolos de Fé: 1) A Confissão de Fé de Westminster; 2) O Breve Catecismo de Westminster; 3) O Catecismo Maior de Westminster.
[2] Veja-se a Confissão de Fé de Westminster, Capítulo 26, Seção 1.
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 Por João Ricardo Ferreira de França - jrcalvino9@hotmail.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

DIARIO DE UMA BIBLIA



15






15 de janeiro:

Descansei a semana toda. Durante algumas noites no principio do ano, meu dono lia-me com regularidade, porém creio que tem se esquecido de mim...

2 de fevereiro:

Arrumação da casa. Fui espanada juntamente com outros objetos e colocada no meu lugar como de costume.

8 de fevereiro:

O meu dono usou-me por alguns momentos depois do almoço. Estava procurando algumas referências. Fui hoje a um estudo bíblico numa casa de família.

2 de abril:

Passei o dia muito preocupada. O meu dono tinha de auxiliar na liturgia do culto e estava procurando algumas referências e leituras. Custou-lhe bastante achar um texto, embora estivesse no lugar de sempre.

1º de maio:

Passei toda à tarde no colo da vovó. Ela está de visita aqui. Deixou cair lágrimas sobre Colossenses 2.5-7.

6 de maio:

Passei toda à tarde no colo da vovó novamente. Ela passou a maior parte do tempo meditando sobre 1 Coríntios 15.7-9 - No colo da vovó toda à tarde. É um lugar tão confortável! Algumas vezes lê-me, outras conversa comigo.

10 de maio:

A vovó voltou hoje para sua casa. Deu-me um beijo em despedida. Estou novamente no meu lugar de costume.

1º de junho:

Foram colocadas algumas florzinhas entre minhas folhas.

3 de junho:

Fui arrumada dentro de uma mala com roupa e outros objetos. Acho que vamos passar uma temporada fora de casa.




7 de junho:

Ainda estou na mala, apesar de quase todas as outras coisas já estarem dispostas em outros lugares.

15 de junho:

Em casa outra vez e no meu lugar habitual! Fiz uma longa viagem. Não compreendo por que motivo fui levada.

1 de agosto:

Que calor insuportável! Duas revistas, um romance e um velho chapéu estão em cima de mim. Se ao menos tirassem essas coisas de cima de mim!

5 de setembro:

Arrumação. Fui bem espanada e colocada em meu lugar de costume.

10 de outubro:

Fui usada pela Angélica. Ela estava escrevendo uma carta à sua amiga, cujo irmão faleceu e procurava um versículo apropriado. Como ela demorou para achar!

30 de novembro:

Arrumação da casa. Outra vez espanada e colocada no meu lugar para um longo descanso.

8 de dezembro:

Domingo da Bíblia. Meu dono levou-me à Igreja. Ouvi coisas lindas a meu respeito. Não posso entender como sabem dizer coisas maravilhosas sobre mim, e ainda me deixaram esquecida.

16 de dezembro:

O Pastor veio visitar o meu dono que está doente. Fui usada por ele por alguns instantes.

20 de dezembro:

A casa está sendo preparada para festejar o Natal. Bem espanada continuo no meu lugar.

03 de Janeiro:

Ano Novo Vida Nova! Diz uma Música: "Que tudo se realize no ano que vai nascendo... Meu sonho é ao menos ser lida por você neste ano.


Será semelhante a este diário o da sua Bíblia? Já imaginou se este diário fosse publicado com o teu nome?