Apocalipse 3:1-6
A cidade de Sardes ficava situada em
uma colina de difícil acesso e nos tempos antigos era a capital da Lídia.
Segundo historiadores, os habitantes desta cidade eram: arrogantes e
autoconfiantes. A confiança deles se baseava de que ninguém subiria a colina, havia apenas um ponto de acesso, que era uma pequena península que se estendia
para o sul e que a mesma poderia ser facilmente fortificada. No ano de 549 veio
o inimigo para atacá-la e no ano de 218 a tomou. Mas a cidade orgulhosa caiu
nas mãos do rei Ciro da Pérsia em 529 a.C, quando este cercou a cidade por 14
dias, e quando seus soldados estavam dormindo, ele penetrou com seus soldados
por um buraco na muralha, o único lugar vulnerável, e dominou a cidade. Mais
tarde, em 218 a.c, Antíoco Epifânio dominou a cidade da mesma forma. E isso por
causa da autoconfiança e falta de vigilância dos seus habitantes. Os membros dessa igreja entenderam claramente o que Jesus estava dizendo, quando afirmou: "Sede
vigilantes! ... senão virei como ladrão de noite". Quando o Apocalipse foi escrito,
Sardes caía em decadência. Como diz William Hendriksen: “Um morte lenta, mas
segura”.
Quando João
escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, mas totalmente degenerada. Sua
glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se agora aos encantos de
uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de
influenciar, foi influenciada. Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida.
A igreja de
Sardes foi considerada por Jesus, como uma “igreja morta”: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que
vives, e estás morto”, v. 1. Tanto em Pérgamo como
em Tiatira, uma pequena parte dos crentes haviam caído em tentação, porém em
Sardes, boa parte da congregação tinha contaminado suas vestiduras. Aquela
igreja deveria ser uma portadora de luz. Fracassou em seu dever. Sardes gozava
de tranquilidade e paz, pois não havia perseguição nem dos judeus nem da parte
dos gentios. Gozava de paz, mas era a paz de cemitério. Jesus alerta aos
membros desta igreja morta, que eles deveriam se despertar e permanecer
acordados que deveria manter firmes o restante que estavam pra morrer. Meus
amados irmão, a luz do candeeiro da igreja de Sardes estava cada vez mais fraca
e logo iria se apagar.
O que levar uma igreja a morrer e como trazê-la de volta a vida?
I.A
MORTE DE UMA IGREJA vs 1,2.
O Dr. Carl Mcintire em seu
livro, intitulado “A Morte de uma Igreja, do ano de 1968, diz que um dos
problemas que fazem uma igreja morrer, se encontram nos votos de ordenação ao
ministério, que para a sua época eram novos: “Esses votos fazem duas coisas importantes: Primeiro, abandonam as Escrituras como a Palavra infalível de
Deus; e, em segundo, abandonam o sistema de doutrina que as Sagradas Escrituras
ensinam” (“A Morte de uma Igreja, Carl Mcintire, 1968, pg. 9)
Esse é o principal problema da igreja de
Sardes, passaram a confiar em si mesmo, por acharem que estavam seguros e
abandonaram a Palavra de Deus e ainda se achavam uma igreja viva, ou avivada,
quando Jesus afirma que aquela igreja estava morta. Alguns problemas podem ser identificados na vida daquela igreja:
a.
Era uma igreja que vivia de aparências – Era uma igreja de nome. Notava-se fama da igreja. Tinha uma boa
reputação na cidade. Não prosperava falsas doutrinas na comunidade. Aparentava
ter vida e vigor, porém, a igreja estava morta. A maioria dos membros não davam
provas de que eram convertidos.
b.
A aparência da igreja podia ser comparada a um
cemitério espiritual, invés de um local de vida abundante – Não devemos nos
enganar a respeito de Sardes. Aparentemente, os que estão de fora, não diria
que ela era uma igreja morta e até mesmo, as outras igrejas a visualizava com
uma igreja viva e cheia de esplendor, mas ela mesma reconhecia o seu estado de
morte espiritual. Tinha um nome respeitável, mas era só fachada. Quando Jesus
examinou a igreja mais profundamente, disse: "Não achei as suas obras íntegra
diante do meu Deus”. J. I. Packer diz que “há igrejas cujos cultos são solenes,
mas são como um caixão florido, lá dentro tem um defunto”.
c.
A fé exercida pela igreja era apenas nominal - O
Cristianismo da igreja era apenas nominal. Seus membros pertenciam a Cristo
apenas de nome, porém não de coração. Tinham fama de vivos; mas na realidade
estavam mortos. Fisicamente vivos espiritualmente mortos.
II.QUANDO
HÁ A NECESSIDADE DE AVIVAMENTO.
a.
Quando há crentes que só têm o nome no rol da
igreja, mas ainda estão mortos espiritualmente, ou seja, ainda não são
convertidos - v. 1.
b.
Quando há crentes que estão no CTI espiritual em
adiantado estado de enfermidade espiritual - v. 2
·
Na igreja havia crentes espiritualmente em estado
terminal – A maioria
dos crentes apenas tinha seus nomes no rol da igreja, mas não no Livro da Vida.
Mas havia também crentes doentes, fracos, em fase terminal. O mundanismo adoece
a igreja. O pecado mata a vontade de buscar as coisas de Deus. O pecado mata os
sentimentos mais elevados e petrifica o coração. No começo vem dúvidas, medo,
tristeza, depois a consciência cauteriza, perde a vergonha. (Hernandes Dias Lopes)
c.
Quando há crentes que embora estejam em atividade na
igreja, levam uma vida sem integridade - v. 2
·
Esses crentes têm vida dupla - Suas obras não são íntegras. Eles
trabalham, mas apenas sob as luzes da ribalta ( É o conjunto de lâmpadas que fica com o dever de
iluminar os primeiros planos do palco.). Eles promovem seus próprios
nomes e não o de Cristo.
d.
Quando há crentes se contaminando abertamente com o
mundanismo - v. 4.
·
A causa da morte da igreja de Sardes era não a
perseguição, nem a heresia, mas o mundanismo - Onde reina a morte pelo pecado, não
há morte pelo martírio. A maioria dos crentes estava contaminando as suas
vestiduras. Isso é um símbolo da corrupção. O pecado tinha se infiltrado na
igreja.
Os
crentes não tinham coragem de ser diferentes. Eram como Sansão (Jz 14:10) e não
como Daniel (Dn 1:8), que resolveu firmemente em seu coração não se contaminar.
III.
O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA UM
VERDADEIRO AVIVAMENTO?
Segundo
o Pr. Hernandes Dias Lopes, há cinco imperativos de Jesus para a igreja: 1) Sê
vigilante; 2) Fortaleça ou consolida o que resta; 3) Lembre-se;
4) Obedeça; 5) Arrependa-se.
Ainda
Segundo ele, podemos sintetizar esses imperativos de Jesus, em três aspectos
básicos:
a.
Uma volta urgente à Palavra de Deus - v. 3
- De que eles deveriam lembrar, guardar e
voltar? A Palavra de Deus. A igreja tinha se apartado da pureza da Palavra. O
reavivamento é resultado dessa lembrança dos tempos do primeiro amor e dessa
volta à Palavra. Uma igreja pode ser reavivada quando ela volta ao passado e
lembra os tempos antigos, do seu fervor, do seu entusiasmo, da sua devoção a
Jesus.
·
Quando uma igreja experimenta um reavivamento ela
passa a ter fome da Palavra - O primeiro sinal do reavivamento é a
volta do povo de Deus à Palavra. Os crentes passam a ter fome de Deus e da sua
Palavra. Começam a se dedicar ao estudo das Escrituras. Abandonam o descaso e a
negligência com a Palavra.
·
O verdadeiro avivamento é fundamentado na Palavra,
orientado e limitado por ela -
Ele tem na Bíblia a sua base, sua fonte, sua motivação, seu limite e seus
propósitos.
·
Avivamento
não pode ser confundido com liturgia animada, com culto festivo, inovações
litúrgicas, obras abundantes, dons carismáticos, milagres extraordinários. O
reavivamento é bíblico ou não vem de Deus.
b.
Uma volta à vigilância espiritual - v. 2
·
Sardes caiu porque não vigiou - A cidade de Sardes fora invadida e
dominada duas vezes porque se sentia muito segura e não vigiou. Jesus alerta a
igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela como o ladrão
de noite, inesperadamente. Para aqueles que pensam que estão salvos, mas ainda
não se converteram, aquele dia será dia de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).
·
A igreja precisa vigiar, pois Satanás tem armado
muitas ciladas - Fujamos
de lugares, situações, pessoas. Devemos ter cuidado com a vaidade do mundo.
·
Alguns membros da igreja em Sardes estavam
sonolentos e não mortos -
E Jesus os exorta a se levantarem desse sono letárgico (Ef 5:14). Há crentes
que estão dormindo espiritualmente. São acomodados, indiferentes às coisas de
Deus. Não têm apetite espiritual. Não vibram com as coisas celestiais.
·
Os crentes fiéis (v. 4) precisam fortalecer os que
estavam com um pé na cova e arrancar aqueles que estavam se contaminando com o
mundo - Precisamos
vigiar não apenas a nós mesmos, mas os outros também. Uma minoria ativa pode
chamar de volta a maioria da morte espiritual. Um remanescente robusto pode
fortalecer o que resta e que estava para morrer (v. 4).
c.
Uma
volta à santidade - v. 4
·
O torpor espiritual em Sardes não tinha atingido a
todos - Ainda havia algumas pessoas que
permaneciam fiéis a Cristo. Embora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns
poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado com o
mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não tendas
obras íntegras diante de Deus.
·
As vestes sujas falam de pecado, de impureza, de
mundanismo -Obras sem integridade falam de
caráter distorcido, de motivações erradas, de ausência de santidade.
·
Sardes caiu porque não vigiou - A cidade de Sardes fora invadida e
dominada duas vezes porque se sentia muito segura e não vigiou. Jesus alerta a
igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela como o ladrão
de noite, inesperadamente. Para aqueles que pensam que estão salvos, mas ainda
não se converteram, aquele dia será dia de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).
·
A igreja precisa vigiar, pois Satanás tem armado
muitas ciladas - Fujamos
de lugares, situações, pessoas. Devemos ter cuidado com a vaidade do mundo.
·
Alguns membros da igreja em Sardes estavam
sonolentos e não mortos -
E Jesus os exorta a se levantarem desse sono letárgico (Ef 5:14). Há crentes
que estão dormindo espiritualmente. São acomodados, indiferentes às coisas de
Deus. Não têm apetite espiritual. Não vibram com as coisas celestiais.
·
Os crentes fiéis (v. 4) precisam fortalecer os que
estavam com um pé na cova e arrancar aqueles que estavam se contaminando com o
mundo - Precisamos
vigiar não apenas a nós mesmos, mas os outros também. Uma minoria ativa pode
chamar de volta a maioria da morte espiritual. Um remanescente robusto pode
fortalecer o que resta e que estava para morrer (v. 4).
d.
Uma
volta à santidade - v. 4
·
O torpor espiritual em Sardes não tinha atingido a
todos - Ainda havia algumas pessoas que
permaneciam fiéis a Cristo. Embora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns
poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado com o
mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não tendas
obras íntegras diante de Deus.
·
As vestes sujas falam de pecado, de impureza, de
mundanismo -Obras sem integridade falam de
caráter distorcido, de motivações erradas, de ausência de santidade.
Conclusão:
Diante de tudo que foi pregado nesta
noite, através desta mensagem, qual a avaliação e reflexão que podemos fazer?
Qual a nossa atitude diante da apostasia e mundanismo em que a igreja está inserida? Vemos que alguns
fatores contribuíram para que a igreja de Sardes fosse confrontada por Cristo,
como também alguns perigos que a igreja estava vivenciando. O que leva uma
igreja a morrer para Cristo?
1.
Abandono
da Palavra
2. Autossuficiência
3.
Orgulho
4.
Desvio
doutrinário
5.
Obras
vazias e infruitiferas
Talvez
seja estes os problemas que a igreja em nossos dias esteja vivendo. Acha que
está viva, mas para Cristo está morta. Pensa que ser crente é está arrolada em
um livro de rol de membros, mas seu nome não consta no livro da vida.
Qual
o conselho que Cristo nos dá, caso estejamos vivenciando os problemas que a
igreja de Sardes estava vivendo?
“Lembra-te,
pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não
vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti
virei”, v.3.
E promete:
“O
que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu
nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos
seus anjos”, v.5
Que Deus abençoe nossas vidas e que
continuemos fiéis até a segunda vinda de Cristo. Amém.
Pr. Davi Gomes do Nascimento
________________________________________________
Fonte de pesquisa: http://hernandesdiaslopes.com.br/2007/09/reavivamento-ou-sepultamento/#.V7kSt9QrJkg
Nenhum comentário:
Postar um comentário