sábado, 20 de agosto de 2016

SÉRIE SERMÕES - APOCALIPSE


Apocalipse  3:1-6


A cidade de Sardes ficava situada em uma colina de difícil acesso e nos tempos antigos era a capital da Lídia. Segundo historiadores, os habitantes desta cidade eram: arrogantes e autoconfiantes. A confiança deles se baseava de que ninguém subiria a colina, havia apenas um ponto de acesso, que era uma pequena península que se estendia para o sul e que a mesma poderia ser facilmente fortificada. No ano de 549 veio o inimigo para atacá-la e no ano de 218 a tomou. Mas a cidade orgulhosa caiu nas mãos do rei Ciro da Pérsia em 529 a.C, quando este cercou a cidade por 14 dias, e quando seus soldados estavam dormindo, ele penetrou com seus soldados por um buraco na muralha, o único lugar vulnerável, e dominou a cidade. Mais tarde, em 218 a.c, Antíoco Epifânio dominou a cidade da mesma forma. E isso por causa da autoconfiança e falta de vigilância dos seus habitantes. Os membros dessa igreja entenderam claramente o que Jesus estava dizendo, quando afirmou: "Sede vigilantes! ... senão virei como ladrão de noite". Quando o Apocalipse foi escrito, Sardes caía em decadência. Como diz William Hendriksen: “Um morte lenta, mas segura”.
Quando João escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, mas totalmente degenerada. Sua glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se agora aos encantos de uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de influenciar, foi influenciada. Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida.
A igreja de Sardes foi considerada por Jesus, como uma “igreja morta”: “Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto, v. 1. Tanto em Pérgamo como em Tiatira, uma pequena parte dos crentes haviam caído em tentação, porém em Sardes, boa parte da congregação tinha contaminado suas vestiduras. Aquela igreja deveria ser uma portadora de luz. Fracassou em seu dever. Sardes gozava de tranquilidade e paz, pois não havia perseguição nem dos judeus nem da parte dos gentios. Gozava de paz, mas era a paz de cemitério. Jesus alerta aos membros desta igreja morta, que eles deveriam se despertar e permanecer acordados que deveria manter firmes o restante que estavam pra morrer. Meus amados irmão, a luz do candeeiro da igreja de Sardes estava cada vez mais fraca e logo iria se apagar.

O que levar uma igreja a morrer e como trazê-la de volta a vida?

    I.A MORTE DE UMA IGREJA vs 1,2.

                   O Dr. Carl Mcintire em seu livro, intitulado “A Morte de uma Igreja, do ano de 1968, diz que um dos problemas que fazem uma igreja morrer, se encontram nos votos de ordenação ao ministério, que para a sua época eram novos: “Esses votos fazem duas coisas importantes: Primeiro, abandonam as Escrituras como a Palavra infalível de Deus; e, em segundo, abandonam o sistema de doutrina que as Sagradas Escrituras ensinam” (“A Morte de uma Igreja, Carl Mcintire, 1968, pg. 9)
       Esse é o principal problema da igreja de Sardes, passaram a confiar em si mesmo, por acharem que estavam seguros e abandonaram a Palavra de Deus e ainda se achavam uma igreja viva, ou avivada, quando Jesus afirma que aquela igreja estava morta. Alguns problemas podem ser identificados na vida daquela igreja:

a.      Era uma igreja que vivia de aparências – Era uma igreja de  nome. Notava-se fama da igreja. Tinha uma boa reputação na cidade. Não prosperava falsas doutrinas na comunidade. Aparentava ter vida e vigor, porém, a igreja estava morta. A maioria dos membros não davam provas de que eram convertidos.

b.      A aparência da igreja podia ser comparada a um cemitério espiritual, invés de um local  de vida abundante – Não devemos nos enganar a respeito de Sardes. Aparentemente, os que estão de fora, não diria que ela era uma igreja morta e até mesmo, as outras igrejas a visualizava com uma igreja viva e cheia de esplendor, mas ela mesma reconhecia o seu estado de morte espiritual. Tinha um nome respeitável, mas era só fachada. Quando Jesus examinou a igreja mais profundamente, disse: "Não achei as suas obras íntegra diante do meu Deus”. J. I. Packer diz que “há igrejas cujos cultos são solenes, mas são como um caixão florido, lá dentro tem um defunto”.

c.      A fé exercida pela igreja era apenas nominal - O Cristianismo da igreja era apenas nominal. Seus membros pertenciam a Cristo apenas de nome, porém não de coração. Tinham fama de vivos; mas na realidade estavam mortos. Fisicamente vivos espiritualmente mortos.

   II.QUANDO HÁ A NECESSIDADE DE AVIVAMENTO.

a.         Quando há crentes que só têm o nome no rol da igreja, mas ainda estão mortos espiritualmente, ou seja, ainda não são convertidos - v. 1.

b.      Quando há crentes que estão no CTI espiritual em adiantado estado de enfermidade espiritual - v. 2

·                    Na igreja havia crentes espiritualmente em estado terminal – A maioria dos crentes apenas tinha seus nomes no rol da igreja, mas não no Livro da Vida. Mas havia também crentes doentes, fracos, em fase terminal. O mundanismo adoece a igreja. O pecado mata a vontade de buscar as coisas de Deus. O pecado mata os sentimentos mais elevados e petrifica o coração. No começo vem dúvidas, medo, tristeza, depois a consciência cauteriza, perde a vergonha. (Hernandes Dias Lopes)

c.            Quando há crentes que embora estejam em atividade na igreja, levam uma vida sem integridade - v. 2

·                    Esses crentes têm vida dupla - Suas obras não são íntegras. Eles trabalham, mas apenas sob as luzes da ribalta ( É o conjunto de lâmpadas que fica com o dever de iluminar os primeiros planos do palco.). Eles promovem seus próprios nomes e não o de Cristo.

d.            Quando há crentes se contaminando abertamente com o mundanismo - v. 4.

·                                   A causa da morte da igreja de Sardes era não a perseguição, nem a heresia, mas o mundanismo - Onde reina a morte pelo pecado, não há morte pelo martírio. A maioria dos crentes estava contaminando as suas vestiduras. Isso é um símbolo da corrupção. O pecado tinha se infiltrado na igreja.

          Os crentes não tinham coragem de ser diferentes. Eram como Sansão (Jz 14:10) e não como Daniel (Dn 1:8), que resolveu firmemente em seu coração não se contaminar.

 III.          O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA UM VERDADEIRO AVIVAMENTO?

Segundo o Pr. Hernandes Dias Lopes, há cinco imperativos de Jesus para a igreja: 1) Sê vigilante; 2) Fortaleça ou consolida o que resta; 3) Lembre-se; 4) Obedeça; 5) Arrependa-se.

Ainda Segundo ele, podemos sintetizar esses imperativos de Jesus, em três aspectos básicos:

a.      Uma volta urgente à Palavra de Deus - v. 3 -  De que eles deveriam lembrar, guardar e voltar? A Palavra de Deus. A igreja tinha se apartado da pureza da Palavra. O reavivamento é resultado dessa lembrança dos tempos do primeiro amor e dessa volta à Palavra. Uma igreja pode ser reavivada quando ela volta ao passado e lembra os tempos antigos, do seu fervor, do seu entusiasmo, da sua devoção a Jesus. 

·           Quando uma igreja experimenta um reavivamento ela passa a ter fome da Palavra - O primeiro sinal do reavivamento é a volta do povo de Deus à Palavra. Os crentes passam a ter fome de Deus e da sua Palavra. Começam a se dedicar ao estudo das Escrituras. Abandonam o descaso e a negligência com a Palavra.

·           O verdadeiro avivamento é fundamentado na Palavra, orientado e limitado por ela - Ele tem na Bíblia a sua base, sua fonte, sua motivação, seu limite e seus propósitos.

·           Avivamento não pode ser confundido com liturgia animada, com culto festivo, inovações litúrgicas, obras abundantes, dons carismáticos, milagres extraordinários. O reavivamento é bíblico ou não vem de Deus.

b.      Uma volta à vigilância espiritual - v. 2
·                Sardes caiu porque não vigiou - A cidade de Sardes fora invadida e dominada duas vezes porque se sentia muito segura e não vigiou. Jesus alerta a igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela como o ladrão de noite, inesperadamente. Para aqueles que pensam que estão salvos, mas ainda não se converteram, aquele dia será dia de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).

·           A igreja precisa vigiar, pois Satanás tem armado muitas ciladas - Fujamos de lugares, situações, pessoas. Devemos ter cuidado com a vaidade do mundo.

·                Alguns membros da igreja em Sardes estavam sonolentos e não mortos - E Jesus os exorta a se levantarem desse sono letárgico (Ef 5:14). Há crentes que estão dormindo espiritualmente. São acomodados, indiferentes às coisas de Deus. Não têm apetite espiritual. Não vibram com as coisas celestiais.

·                Os crentes fiéis (v. 4) precisam fortalecer os que estavam com um pé na cova e arrancar aqueles que estavam se contaminando com o mundo - Precisamos vigiar não apenas a nós mesmos, mas os outros também. Uma minoria ativa pode chamar de volta a maioria da morte espiritual. Um remanescente robusto pode fortalecer o que resta e que estava para morrer (v. 4).

c.   Uma volta à santidade - v. 4

·                 O torpor espiritual em Sardes não tinha atingido a todos - Ainda havia algumas pessoas que permaneciam fiéis a Cristo. Embora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado com o mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não tendas obras íntegras diante de Deus.

·                As vestes sujas falam de pecado, de impureza, de mundanismo -Obras sem integridade falam de caráter distorcido, de motivações erradas, de ausência de santidade.

·                Sardes caiu porque não vigiou - A cidade de Sardes fora invadida e dominada duas vezes porque se sentia muito segura e não vigiou. Jesus alerta a igreja que se ela não vigiar, se ela não acordar, ele virá a ela como o ladrão de noite, inesperadamente. Para aqueles que pensam que estão salvos, mas ainda não se converteram, aquele dia será dia de trevas e não de luz (Mt 7:21-23).

·           A igreja precisa vigiar, pois Satanás tem armado muitas ciladas - Fujamos de lugares, situações, pessoas. Devemos ter cuidado com a vaidade do mundo.

·                Alguns membros da igreja em Sardes estavam sonolentos e não mortos - E Jesus os exorta a se levantarem desse sono letárgico (Ef 5:14). Há crentes que estão dormindo espiritualmente. São acomodados, indiferentes às coisas de Deus. Não têm apetite espiritual. Não vibram com as coisas celestiais.

·                Os crentes fiéis (v. 4) precisam fortalecer os que estavam com um pé na cova e arrancar aqueles que estavam se contaminando com o mundo - Precisamos vigiar não apenas a nós mesmos, mas os outros também. Uma minoria ativa pode chamar de volta a maioria da morte espiritual. Um remanescente robusto pode fortalecer o que resta e que estava para morrer (v. 4).

d.   Uma volta à santidade - v. 4

·                 O torpor espiritual em Sardes não tinha atingido a todos - Ainda havia algumas pessoas que permaneciam fiéis a Cristo. Embora a igreja estivesse cheia, havia apenas uns poucos que eram crentes verdadeiros e que não haviam se contaminado com o mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manchadas, e não tendas obras íntegras diante de Deus.

·                As vestes sujas falam de pecado, de impureza, de mundanismo -Obras sem integridade falam de caráter distorcido, de motivações erradas, de ausência de santidade.

Conclusão:

       Diante de tudo que foi pregado nesta noite, através desta mensagem, qual a avaliação e reflexão que podemos fazer? Qual a nossa atitude diante da apostasia e mundanismo em que  a igreja está inserida? Vemos que alguns fatores contribuíram para que a igreja de Sardes fosse confrontada por Cristo, como também alguns perigos que a igreja estava vivenciando. O que leva uma igreja a morrer para Cristo?

1.         Abandono da Palavra
2.         Autossuficiência
3.         Orgulho
4.         Desvio doutrinário
5.         Obras vazias e infruitiferas

       Talvez seja estes os problemas que a igreja em nossos dias esteja vivendo. Acha que está viva, mas para Cristo está morta. Pensa que ser crente é está arrolada em um livro de rol de membros, mas seu nome não consta no livro da vida.
       Qual o conselho que Cristo nos dá, caso estejamos vivenciando os problemas que a igreja de Sardes estava vivendo?

“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”, v.3.

E promete:

“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”, v.5

Que Deus abençoe nossas vidas e que continuemos fiéis até a segunda vinda de Cristo. Amém.


Pr. Davi Gomes do Nascimento

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